sexta-feira, 1 de maio de 2009

METEREOLOGIA

CAMADAS DA ATMOSFERA

Troposfera: É a primeira camada, em contato com a superficie da Terra. Sua altura atinge de 7 a 9 Km nos pólos de 13 a 15 Km nas latitudes temperadas de 17 a 19 Km no equador.

Tropopausa: A camada de transição que separa o topo da troposfera da camada seguinte, que é a estratosfera. Possui 3 a 5 Km de espessura. É a mais alta no equador e mais baixa nos pólos.
As temperaturas da tropopausa: No equador- -80°C a -90°C ; Na latitude de 45°- -55°C ; Nos pólos- -40°C

Estratosfera: Camada seguinte , sobre a tropopausa, até cerca de 70 Km acima da superficie terrestre. Apresenta 3 gradientes térmicos: isotérmico, negativo (a temperatura aumenta com a altura ao invés de diminuir), e normal (positivo).

Ionosfera ou Termosfera: Camada eletrizada, ótima condutora de eletricidade devido à presença de íons eletrificados. A ionização da camada é consequência da absorção dos raios gama, raios x e ultravioleta penetrante do sol. Atinge de 400 a 500 Km; também chamada termosfera.

Exosfera: Mudança gradativa da atmosfera terrestre em espaço interplanetário, sem limite definido. É tão ionizada quanto à ionosfera: supõe-se que sua altura atinja 1.000 Km

Magnetosfera: Espaço interplanetário; limite externo oscila em torno de 60.000 a 100.000 Km da Terra.


NUVENS
Umidade do ar condensada; constituidas por goticulas d'água e/ou cristais de gelo.

Cirrus: Aspecto delicado, sedoso ou fibroso, cor branco brilhante.

Cirrocumulus: Delgados, composto de elementos muito pequenos em forma de grãnulos e rugas. Indicam base de corrente de jato e turbulência.

Cirrostratus: Véu transparente, fino e esbranquiçado, sem ocultar o sol ou a lua, apresentam o fênomeno de halo (fotometeoro).

Altostratus: Camadas cinzentas ou azuladas, muitas vezes associadas a altocumulus; compostas de gotículas superesfriadas e cristais de gelo, não formam halo, encobrem o sol; precipitação leve e continua.

Stratus: Muito baixas, em camadas uniformes e suaves, cor cinza; colada `a superficie é o nevoeiro; apresenta topo uniforme ( ar estável) e produz chuvisco (garoa).

Stratocumulus: Lençol continuo ou descontinuo, de cor cinza ou esbranquiçada, tendo sempre partes escuras. Quando em voo, há turbulência dentro da nuvem.

Nimbostratus: Aspecto amorfo, base difusa e baixa, muita espessura, escura ou cinzenta; produz precipitação intermitente e mais ou menos intensa.

Cumulus: Contornos bem definidos, assemelham-se à couve-flor; máxima frequência sobre a terra de dia e sobre a água a noite. Podem ser orográficos ou térmicos apresentam precipitações em forma de pancadas; correntes convectivas. Quando se apresentam fraccionados são chamados fractocumulus (FC). Os muitos desenvolvidos são chamados TCU (towering cumulus), cumulus congestus.

Cumulonimbus: Nuvem de trovoada; base entre 700 e 1500m, topos chegando até a 24 e 35 Km, sendo a média entre 9 e 12 Km; são formadas por gotas d'água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo.


Circulação Geral dos Ventos

Circulação Inferior: É caracterizada pelos deslocamentos de grandes massas de ar em direção as regiões mais quentes. Se estende sa superficie até 20.000 FT

Circulação Superior: Predomina de West para East devido ao aumento da força de coriolis

Ventos Aliseos: São os ventos finais da circulação inferior que chegam na região equatorial, fluindo de sudeste no hem. Sul e de Nordeste no hem Norte (East to Weast)

Confluência Intertropical ou CIT ou ITCZ ou Equador Metereológico ou Cavado Térmico;
A confluência intertropical é uma região muito próxima ao equador, onde existe o encontro dos ventos aliseos provenientes do Norte e Sul. Sua largura média se estende entre 500 Km, e é uma região de baixa pressão, porém existem alguns pontos chamados doldrums que se formam dentro dela que são pontos de calmaria extrema. Devemos saber que a CIT oscila latitudinalmente em direção ao hemisfério que está no verção, desde 15° N até 5°S.

Corrente de jato ou jetstream ou JTST: É um fluxo de vento intenso pertencente a circulação superior, com velocidade miníma de 50 KT, porém já foram detectadas velocidades acima de 400 KT em seu eixo. Ela se forma na ruptura da tropopausa e possui uma largura aprozimada de 100 a 300 Km e tem uma espessura que varia de 5 a 7 Km, geralmente ela ocorre entre o FL 200 e o FL 400. Pode ser detectada pela presença do Cirrus Uncinus ou Rabo de Galo.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Regulamentos de tráfego aéreo para voos IFR

REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS:

Regras aplicáveis a todos os voos IFR
- Equipamento das aeronaves: As aeronaves deverão estar equipadas com instrumentos adequados e equipamentos de navegação apropriados à rota a ser voada.

-Niveis minimos: Exceto quando necessário para pouso ou decolagem, o voo IFR deverá ser realizado em nivel não inferior à altitude minima de voo estabelecida para a rota a ser voada ou, quando não houver sido estabelecida para a rota a ser voada ou, quando nao houver sido estabelecida ta altitude minima.

Mudança de voo IFR para VFR:
Toda aeronave que ,operando de acordo com as regras de voo por instrumentos, decidir mudar para ajustar-se às regras de voo visual deverá notificar, especificamente, ao órgão ATS apropriado, o cancelamento do voo IFR e as mudanças que tenham de ser feitas em seu plano de voo em rigor.


REGRAS APLICÁVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS DENTRO DE ESPAÇO AÉREO CONTROLADO.

*Os voos IFR observarão as disposições previstas, quando efetuadas dentro de espaço aereo controlado.
*Os niveis de cruzeiro, utilizados nos voos IFR no espaço aéreo controlado, serão selecionados, conforme a tabela de niveis de cruzeiro, exceto quando outra correlação de níveis e rota for indicada nas publicações de informação aeronáutica ou nas autorizações de controle de tráfego aéreo.

REGRAS APLICÁVEIS AOS VOO IFR EFETUADOS FORA DO ESPAÇO AÉREO CONTROLADO.

*Níveis de cruzeiro: O voo IFR fora do espaço aéreo controlado será efetuado no nível de cruzeiro apropriado à rota, conforme se especifica na tabela de níveis de cruzeiro;

*Comunicações: O voo IFR que se realize dentro de áreas especificadas ou em rotas definidas, fora do espaço aéreo controlado, manterá a escuta na frequência adequada e estabelecerá, quando for necessário, comunicação bilateral com o orgão ATS que proporcione serviço de informação de voo;

*Notificação de posição: O voo IFR que opere fora do espaço aéreo controlado notificára sua posição de acordo com o especificado.


AUTONOMIA PARA VOO IFR:
Aeronaves de empresas de transporte aéreo regular, em qualquer voo e outras aeronaves civis a jato, em voos internacionais- a autonomia deve ser suficiente para:
-Voar até o aeródromo de destino especificado no plano de voo e nele pousar;
-Voar por um período de tempo igual a 10% (dez por cento) do tempo necessário para voar no aeródromo de partida até o aeródromo de destino e nele pousar;
-Voar para alternativa mais distante indicada no plano de voo e pousar;
-Voar mais trinta minutos em velocidade de espera (máxima autonomia) a 1500 pés de elevação do aeródromo de alternativa, em condições de temperatura padrão

Demais aeronaves civis, em voos domésticos - a autonomia deverá ser suficiente para:
-Voar até o aeródromo de destino;
-Prosseguir deste aeródromo para o aeródromo mais distante indicado no plano de voo;
-Voar mais 45 minutos em velocidade de cruzeiro

Separação Vertical:
A separação vertical em rota é obtida, exigindo-se que as aeronaves ajustem seus altimetros para 1013.2 hpa e que voem em níveis que lhes forem destinados.

Separação Vertical Minima:
A separação vertical minima será de 1000 pés até o FL290 e, de 2000 pés acima do FL290. Acima do FL450 a separação vertical entre aeronaves supersônicas e outras aeronaves, será de 4000 pés.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Abreviaturas Empregadas no Tráfego Aéreo

A - Ambar
ACC - Centro de Controle de Área
ACFT - Aeronave
AD - Aeródromo
ADF - Radiogoniometro Automático
AFIL - Plano de Voo Apresentado em Voo
AGA - Aeródromo e Auxilios Terrestres
AGL - Acima do Nivel do Solo
AIC - Circular de Informação Aeronáutica
AIP - Publicação de Informação Aeronáutica
AIREP- Notificação Aérea (oral)
ALTN- Alternativa (aeródromo de)
APP - Controle de Aproximação
ARR - Chegada (ou mensagem de chegada)
ASR - Radar de Vigilância de Aeroporto
ATC - Controle de Tráfego Aéreo
ATIS - Serviço Autimático de Informação de Terminal
ATS - Serviço de Tráfego Aéreo
ATZ - Zona de Tráfego Aéreo
AWY - Aerovia
B - Azul
CAVOK- Visibilidade, nuvens e atuais condições metereológicas melhores que os valores prescritos.
CB - Cumulos-Nimbus
CHG - Mensagem de Modificação
CS - Estação de Comunicação
CTA - Área de Controle
CTR - Zona de Controle
D - Área Perigosa (seguida de identificação)
DAC - Departamento de Aviação Civil
DEP - Mensagem de Decolagem
DIREPV- Diretoria de Eletrônica e Proteção de Voo
ETA - Hora Estimada de Chegada
ETO - Hora Estimada de Sobrevoo
FIC - Centro de Informação de Voo
FIR - Região de Informação de Voo
FL - Nivel de Voo
FPL - Plano de Voo Apresentado
G - Verde
GMT - Hora Média de Greenwich
GND - Solo
HJ - Do Nascer ao Por do Sol
IAL - Carta de Aproximação e Pouso por Instrumentos
IAS - Velocidade Indicada
IDF - Cartas de Subida por Instrumentos
IFR - Regras de Voo por Instrumentos
ILS - Sistema de Pouso por Instrumentos
IMC - Condições de Voo por Instrumentos
KMh- Quilômetro por Hora
KT - Nó (unidade de velocidade)
L - Esquerda (identificação da pista)
Mb - Milibar (es)
Mhz - Megahertz
MSG- Mensagem
MSL - Nível Médio do Mar
NM - Milhas Náuticas
NOTAM- Aviso com informações relativas às instalações, serviços, perigos etc. Cujo conhecimento é essencial à segurança da navegação aérea e operações de voo.
NDB - Rádio-Farol nao Direcional
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional
P - Área Proibida (seguida de indentificação)
PLN - Plano de Voo
QAM - A mais Recente Observação Metereológicas
QNE - Altura Indicada ao pousar, estando a sub-escala ao altímetro regulada em 1013.2 Mb
QNH - Regulagem do Altímetro, para se obter elevação, no solo
RAC - Regras e Serviços de Tráfego Aéreo
RCC - Centro de Coordenação e Salvamento
RNC - Carta de Radionavegação
RTF - Radiotelefonia
RVD - Rumo Verdadeiro
SAR - Busca e Salvamento
SELCAL- Chamada Seletiva
SIGMET- Ocorrência (em linguagem clara) metereolôgica significativa, expedida pelos centros de observação.
SRPV- Serviço Regional de Proteção ao Voo
SRR - Área de Busca e Salvamento
STF - Sala de Tráfego
SSR - Radar Secundário de Vigilância
SST - Avião Supersônico de Transporte
SUP - Superior
TAF - Previsão de Aeródromo
TMA - Área de Controle Terminal
TP - Topo (no topo da camada de nuvens)
TURB- Turbulência
TWR - Torre de Controle de Aeródromo
U - Superior (como designador de aerovia)
UIR - Região Superior de Informação de Voo
UNL - Ilimitado
UTA - Área de Controle Superior
VASIS- Sistema Indicador de Trajetória de Aproximação Visual
VHF - Frequência Muito Alta (30 a 300 Mhz)
VI - Velocidade Indicada
VMC - Condiçao Metereológica Visual
VOR - VHF Omni Direcional
WX - Condições Metereológicas

DEFINIÇÕES

Aérodromo de Alternativa (ALTN):
Aeródromo indicado no plano de voo, para o qual uma aeronave pode ser desviada, no caso de se tornar desaconselhável o pouso no aeródromo de destino.

Aerovia (AWY):
Área de controle ou parte dela, disposta em forma de corredor e equipada com auxílios-rádio para navegação, cujas dimensões laterais e verticais são fixadas pela diretoria de Eletrônica e Proteção ao Voo.

Ajuste a zero (QFE):
Pressão barométrica em um determinado ponto do solo (estação ou aeródromo), expressa em plegadas de mercúrio ou milibares; quando introduzida no altímetro de bordo, este indicará a altura zero quando a aeronave ali pousar.

Altitude de Transição (TA):
Altitudes nas aproximidades de um aeródromo, na qual, ou abaixo da qual, a posição vertical de uma aeronave é controlada tendo por referência altitudes.

Altura Critica:
Altura acima do nivel do aeródromo, da qual, quando no ponto critico, deve ser iniciada uma arremetida, se não for obtida referência visual com o solo.

Altura de Decisão:
Altura especificada em aproximação de precisão, na qual deve ser iniciada uma arremetida no caso de não ser estabelecida a referência visual exigida para continuar a aproximação e pousar.

Aproximação de Não Precisão:
Aproximção por instrumentos baseada em auxilios que não possuam indicação eletrônica de rampa de planeio (NDB, VOR, DME, LOC, ASR, VHF/DF).

Aproximação de Precisão:
Aproximação por instrumentos baseada em auxílios que proporcionam indicação eletrônica de rampa de planeio (ILS-PAR).

Aproximação Direta:
É a interceptação do prolongamento do eixo da pista em uso, sem executar as fases previstas para o circuito de tráfego.

Aproximação para Circular:
Complemento de um procedimento de aproximação por instrumentos onde é exigido que a aeronave execute, sob condições visuais, uma manobra para circular o aeródromo, antes de pousar.

Aproximação por Instrumentos (IAL):
Aproximação na qual todo o procedimento é executado com referência à instrumentos.

Teto:
Altura,acima do solo, ou água, da base da mais baixa camada de nivens, cobrindo mais da metade do céu ou setor considerado deste, situado abaixo de 6.000 metros.

VFR:
Sigla usada para designar as regras de voo visual.

Voo VFR:
Voo realizado de acordo com as regras de voo visual.

Voo VFR controlado:
Voo controlado que é realizado de acordo com as regras de voo visual.

Voo VFR Especial:
Voo VFR controlado, autorizado pelo controle de tráfego aéreo, realizado dentro de zona de controle,sob condições meteorológicas abaixo das condições metereológicas visuais.

Voo IFR:
Voo efetuado de acordo com as regras de voo por instrumentos.

Curva Base:
Curva executada pela aeronave durante a aroximação inicial, entre o término do afastamento e o início da aproximação intermediária ou final. Os rumos não são recíprocos.

Curva de Reversão:
Manobra que consiste na execução de duas curvas para lados opostos, que conduzem a aeronave a uma trajetória estabelecida oposta à trajetória inicial.

Nivel de Cruzeiro:
Nivel que se matém durante uma etapa considerável do voo.

Perna Base:
Trajetória de voo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna do vento e a reta final.

Perna do Vento:
Trajetória de voo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao de pouso.

Proa:
Direção segundo a qual é ou deve ser orientado o eixo longitudinal da aeronave.

Radial:
Rumo magnético tomado a partir de um VOR.

Transponder:
Transmissor-receptor de radar secundário de bordo que, automaticamente, recebe sinais rádio interrogadores de solo e que, seletivamente, responde com um pulso ou grupo de pulsos, somente àquelas interrogações realizadas no modo e código para os quais estiver ajustado.

Arco DME:
Rota percorrida por uma aronave, voando a uma distância constante de um auxilio à navegação aérea, com referência a um equipamento radiotelemétrico.

Fixo DME:
Posição geográfica determinada em relação a um auxílio, através de distância e de um radial.

Aproximação PAR:
Aproximação de precisão conduzida de acordo com instruções emitidas por um controlador radar, baseado numa apresentação de radar de precisão que mostre a posição da aeronave em distância, azimute a elevação.

Aproximação de Vigilância:
Aproximação conduzida de acordo com instruções emitidas por um controlador radar, baseado numa apresentação de radar vigilância.

Altura de cruzamento da cabeceira da pista:
Altura da trajetória de planeio de um procedimento ILS ou PAR sobre a cabeceira da pista.

Regulamento de Tráfego Aéreo Para Voos VFR

PROCEDIMENTOS PARA VOO VFR EM AERÓDROMOS NÃO CONTROLADOS:
Procedimentos de partida: Um piloto que for realizar um voo VFR partindo de um aeródromo que não disponha de torre de controle, porém provido de Estação Aeronáutica, deverá ter em mente que este órgão não presta serviço de controle de tráfego aéreo, mas somente os serviços de informação de voo e de alerta. É responsabilidade do piloto que for realizar um voo VFR em aeronave que dispõe de meios de comunicação em radiotelefonia, quando partindo de um aeródromo não controlado, porém provido de Estação Aeronáutica:

-Manter escuta na frequência apropriada de transmissão da Estação Aeronáutica do Aeródromo, a partir do momento em que acionar os motores;

-Manter-se em condições de transmitir, a qualquer momento, na frequência apropriada de escuta da Estação Aeronáutica do aeródromo;

-Informar à estação aeronaútica do aeródromo,ao atingir as posições críticas;

-Obter da Estação Aeronáutica do aeródromo, as informações de operacionalidade do aeródromo, do tráfego nas vizinhanças do aeródromo, outras julgadas necessárias à segurança da partida e de plano de voo (quando for o caso);

-Escolher a pista em uso,obsrvando as operações de tráfego local;

-Cuidar da sua própria separação em relação a obstáculos, pessoas, veiculos e outras aeronaves existentes.

-Informar à Estação Aeronáutica do aeródromo a hora de sua decolagem;

-Informar à Estção Aeronáutica quaisquer informações ou esclarecimentos que visem coordenaçao de tráfego ou segurança de voo;


Nos aeródromos desprovidos de Torre de Controle, não são autorizados pousos diretos, circuitos de tráfego pela direita ou curvas à direita após a decolagem.

Procedimento de Chegada: Nas operações de aproximação para pouso VFR em aeródromos não controlados, porém providos de Estação Aeronáutica, ao piloto de aeronave, com meios de estabelecer comunicação en radiotelefonia, compete:

-Manter na escuta na frequência apropriada de transmissão da Estação Aeronáutica do aeródromo;

-Manter-se em condições de transmitir, a qualquer momento, na frequência apropriada de escuta da Estação Aeronáutica do aeródromo;

-Obter da Estação Aeronáutica do aeródromo as informações de operacionalidade do aeródromo e outras julgadas necessárias à segurança da operção de pouso;

-Informar à Estação Aeronáutica do aeródromo, a sua posição no circuito de tráfego (perna do vendo, perna base e reta final);

-Informar à Estação Aeronáutica ao atingir as posições criticas;


REGRAS DE VOO VISUAL
Os voos VFR somente serão realizados quando simultanea e continuamente puderem cumprir as seguinte condições:

-Voar entre o nascer e o por do sol, ou, se entre o por e o nascer do sol, dentro de espaço aéreo especificado;

-Manter-se em condições de visibilidade de voo igual ou superior a 5 Km;

-Permanecer, no minimo, a 1500m horizontalmente e 300m verticalmente das nuvens ou de qualquer outra formação metereológica de opacidade equivalente.

-Manter referência com o solo ou água de modo que as condições metereológicas abaixo do nível de voo não obstruma mais da metade da área de visão do piloto;

-Voar abaixo do nível de voo 150 (FL 150);

-Voar abaixo da velocidade de 380Kt (705 Km/h)

* Exceto quando autorizado pelo orgão ATS para atender o voo local VFR especial, voos VFR não poderão pousar, decolar, entrar na zona de tráfego de aeródromo ou no circuito de tráfego de determinado aeródromo se:

-O teto foi inferior a 450m (1500 pés);
-A visibulidade no solo foi inferior a 5Km;

* Exceto em operações de pouso ou decolagem, o voo VFR não se efetuará:

-Sobre aglomerações de edificios em cidades, povoados, lugares habitados ou sobre aglomerações de pessoas ao ar livre, em uma altura inferior a 300m (1.000 pés) acima do mais alto obstáculo existente em um raio de 600m em torno da aeronave;
-Em lugares não citados no item anterior, em altura inferior a 150m acima do solo ou água.

* Os voos VFR em rota, quando realizados acima de 900m (3000 pés) em relação ao solo ou água ,serão efetuados em um nivel apropriado à rota, de acordo com a tabela de níveis de cruzeiro, em função do rumo magnético constante, exceto os casos previstos nas cartas de rádio navegação para continuidade de níveis em algumas aerovias.

* O nivel de voo VFR, selecionado de acordo, será mantido pela aeronave enquanto puder satisfazer as condições estabelecidas, cabendo à aeronave efetuar as modificações de nivel e/ou proa, de forma a atender às mencionadas condições.

* O voo locar VFR diurno ou noturno e o voo VFR especial, realizados dento de espaço aéreo controlado, serão considerados como voos controlados, devendo observar as disposiçoes, no que for aplicável.


PLANO DE VOO:
Um plano de voo deverá conter as seguintes informações:
-Identificação da aeronave
-Regras de voo e tipo de voo
-Número, tipo de aeronave e categoria da esteira de turbulência
-Equipamento
-Aérodromo de partida
-Hora de partida
-Hora de sobrevoo de limites de região de informações de voo
-Velocidade de cruzeiro
-Nivel de cruzeiro
-Rota que será seguida
-Aérodromo de destino e hora estimada de chegada
-Aérodromo de alternativa
-Autonomia
-Número total de pessoas a bordo
-Equipamento de emergência e sobrevivência
-Dados adicionais